segunda-feira, outubro 20

Capacitação Focada na Diversidade Étnico-Racial

Nesta quinta-feira (16), profissionais da educação, incluindo professores, gestores e coordenadores, participaram de uma formação continuada voltada para a Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Quilombolas, em Caxias. O objetivo é fortalecer práticas pedagógicas que valorizem a diversidade étnico-racial e atendam às especificidades da educação no campo e nas comunidades quilombolas.

Dalva Maciel, representante da Educação Quilombola, destacou a importância desta formação: “A nossa formação está inserida no 3º eixo, que é a formação continuada. Temos aqui hoje coordenadores, professores e apoio pedagógico de nove escolas. Continuaremos com este trabalho, pois, ao aderir a essa política, o município recebe diretrizes que orientam o ensino desses conteúdos”.

Promovida pela Secretaria Municipal de Educação, Ciências e Tecnologia, essa política pública busca assegurar a equidade e a justiça social no ambiente escolar, garantindo que a educação reconheça e valorize as identidades, culturas e histórias dos povos afrodescendentes e quilombolas. A proposta é combater o racismo, promover o respeito às diferenças e construir um espaço educacional mais inclusivo e democrático.

A formação foi conduzida pela professora Dra. Valdenia Menegon, do Instituto Valdenia Menegon, e pela professora especialista Dalva Maciel. As formadoras abordaram temas como identidade, ancestralidade e metodologias de ensino inclusivas, ressaltando a importância da valorização das culturas afro-brasileiras. “Hoje vamos discutir a educação para as relações étnico-raciais e a educação quilombola, focando em dois tópicos: raça e racismo, e sua influência na formação da identidade brasileira. Esse tipo de ensino deve estar presente em todo o currículo, desde a gestão pedagógica até o fim do ano letivo”, enfatizou Valdenia Menegon, doutora em História.

A coordenadora de Educação no Campo e Quilombola, Ana Telma, reforçou que essa capacitação é contínua, com o município recebendo recursos e formações para serem aplicados nas nove comunidades certificadas como quilombolas. “Além de combater o preconceito, esta política visa fortalecer a autoidentificação dos alunos e professores”, concluiu Ana Telma.

Exit mobile version