Diversão e Aprendizado: A SNCT 2025 em Ação
A região Sudeste do Brasil está em plena efervescência científica com a realização da 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). O evento, que acontece de 20 a 26 de outubro, abrange os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro, promovendo uma ampla variedade de experiências científicas e culturais. Sob a temática ‘Planeta Água: a Cultura Oceânica para Enfrentar as Mudanças Climáticas no meu Território’, a SNCT, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), promete engajar milhares de pessoas em um debate crucial.
No Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), em Ouro Preto, a 18ª edição da Semana de Ciência e Tecnologia estabelece um espaço de interação entre estudantes, professores e pesquisadores, oferecendo oficinas, minicursos e apresentações culturais. Em Betim, o campus do IFMG realiza a 10ª edição do evento, com mesas-redondas que abordam temas como diversidade, sustentabilidade e inovação, complementadas por uma Mostra de Trabalhos, que destaca projetos desenvolvidos por jovens cientistas. Essas iniciativas visam fortalecer o protagonismo estudantil e conectar o conhecimento científico às comunidades locais.
Uma Sinfonia de Ciência e Natureza no Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, a harmonia entre ciência e natureza é celebrada em grande estilo. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Jardim Botânico oferecem uma programação que vai até 15 de novembro, repleta de oficinas, exposições, trilhas e experiências imersivas focadas na biodiversidade marinha e na conservação ambiental. Um destaque curioso é a presença de uma baleia inflável de 14 metros que atrai a atenção de visitantes de todas as idades. As atividades incluem jogos, oficinas e visitas guiadas, revelando os segredos da Mata Atlântica e dos ecossistemas costeiros, com a colaboração de parceiros como Embrapa Solos e Instituto Baleia Jubarte.
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O Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast) também participa da SNCT, entre 22 e 25 de outubro, transformando seus espaços em um grande observatório de curiosidades científicas. Os visitantes poderão desfrutar de observações astronômicas, lançamentos de foguetes e até sessões inclusivas de planetário, tudo isso em torno do tema da cultura oceânica e das mudanças climáticas.
Experiências Científicas em São Paulo e Espírito Santo
Em São Paulo, a SNCT leva a ciência desde a capital até o litoral. A abertura no Instituto de Biociências do Litoral Paulista da Unesp, em São Vicente, reuniu pesquisadores, autoridades e estudantes para discutir a cultura oceânica e os efeitos das mudanças climáticas. A cidade se transforma em um palco dinâmico de experiências, com exposições no Brisamar Shopping, oficinas nas praias e visitas ao Museu Itinerante de Biologia Marinha. Na capital, o Instituto Oceanográfico da USP oferece oficinas e dinâmicas em laboratórios interativos focados na biodiversidade e na preservação dos recursos hídricos. Em Piracicaba, a Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz (ESALQ) explora a conexão entre oceanos, rios e a agricultura sustentável por meio de atividades educativas.
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O Espírito Santo não fica de fora dessa onda de popularização da ciência. Em Colatina, a 1ª Mostra de Ciências reúne escolas municipais, o Colégio Marista e a Unesco em um evento que inclui um planetário, experiências de realidade virtual e palestras sobre o impacto ambiental do Rio Doce. O campus de Cariacica do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) promove a XIII Semana de Ciência e Tecnologia, com feiras e competições voltadas para a inovação, a sustentabilidade e a cultura oceânica, tudo com acesso gratuito para a comunidade.
A SNCT, sob a coordenação da Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes), conta com o patrocínio de importantes instituições, incluindo a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Caixa Econômica Federal, além de parcerias com empresas como Huawei do Brasil e o Conselho Federal dos Técnicos Industriais. Este ano, a popularização da ciência no Sudeste promete não apenas engajar a população, mas também fomentar um ambiente de aprendizado, colaboração e conscientização sobre as questões ambientais que nos afetam.